Coletânea de textos edificantes sobre gestão:
Relação Ganha/Ganha
Ganha/Ganha é uma filosofia completa de interação humana. É um estado que busca constantemente o benefíio mútuo em todas as interações humanas.
A maioria das pessoas acostuma-se a pensar em termos de dicotomias: forte ou fraco, duro ou mole, perder ou vencer. Mas este tipo de pensamento tem falhas estruturais. Ele se baseia no poder ou na posição, e não nos princípios. Ganha/Ganha se baseia no paradigma de que há bastante para todos, que o sucesso de uma pessoa não é conquistado com o sacrifício ou a exclusão de outra.
Ganha/Ganha é acreditar na Terceira Alternativa. Não se trata do meu jeito ou do seu jeito, e sim buscar entre estas 2 opções um jeito melhor, superior que as que estavam sendo apresentadas isoladamente.
Extraído de “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”
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Coração e Negócios
Nos últimos anos, expertos em negócios começaram a escrever sobre inteligência emocional, definida como capacidade ou habilidade de perceber, avaliar e administrar as próprias emoções e as de outras pessoas ou grupos. Em outras palavras: o reconhecimento do valor de se trazer o coração para o ambiente de trabalho. Este não é um conceito novo, mas que está ainda sendo redescoberto. O livro de Provérbios, com seus textos milenares, mas, sempre oportunos, tem muito a dizer sobre o coração e seu papel no trabalho e atividades diárias.
Agir tanto com o coração quanto com o cérebro: Somos inclinados a requerer dados e suporte factual para tudo quanto fazemos, mesmo nas relações de negócios. Frequentemente, entretanto, as melhores decisões nos negócios são tomadas, quando não podem ser apoiadas por provas, de forma quantitativa ou mensurável. Por vezes, temos de confiar em poderes que estão além dos nossos. “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3.5-6).
O coração influencia a saúde: Ter coração, atitudes e motivos corretos, aumenta a probabilidade de se ter um corpo sadio. O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Provérbios 14.30).
.Os maiores desafios no ambiente de trabalho envolvem o coração O que fazemos, tanto no trabalho quanto no lar e na vida pessoal é importante, mas ainda mais significativo é o motivo que nos move, e que é determinado pelo coração. “O crisol é para a prata e o forno é para o ouro, mas o Senhor prova o coração” (Provérbios 17.3)
Protegendo os motivos do coração: Um coração corrupto ou acomodado pode nos levar a agir e tomar decisões que, no fundo, reconhecemos ser erradas ou antiéticas. O momento para se treinar o coração para sempre escolher o certo, é antes que surjam crises ou tentações e não em meio a elas. “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida” (Provérbios 4.23). “Todos os caminhos do homem lhe parecem justos, mas o Senhor pesa o coração” (Provérbios 21.2)
Coração e Negócios – Por Robert J. Tamasy
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Regras x Relacionamentos
Assim como acontece na família, muitos empresários lutam para alcançar equilíbrio entre manutenção de regras e disciplina, ao mesmo tempo que proporcionam aos colaboradores espaço para liberdade e individualidade. Algumas organizações são excessivamente permissivas, deixando que seus funcionários façam tudo o que acharem apropriado. Outras são demasiadamente rigorosas, restringindo quaisquer ações e comportamentos de seu quadro de pessoal.
Quando dirijo workshops sobre negócios, gosto de ensinar a seguinte fórmula: “Regras + Relacionamentos = Integridade Corporativa”. Meus anos de experiência no mundo corporativo me ensinaram que esse equilíbrio é crucial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Se você tem regras, mas não dá muita importância aos relacionamentos, provavelmente vai ter de lidar com rebeldia.
Por outro lado, se tiver dado demasiada ênfase a relacionamentos, mas não tiver estabelecido diretrizes cuidadosamente planejadas para as práticas e comportamentos do dia a dia, poderá experimentar caos. A capacidade de equilibrar ambos assegura à equipe que você se importa com eles e, ao mesmo tempo, espera que produzam resultados alinhando-se com a missão e os valores da empresa. Romanos 13.3 ensina: “Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão”.
O problema ocorre quando há confusão entre os empregados acerca do que significa “fazer o bem”. Como líderes é nossa responsabilidade comunicar isso clara e eficazmente. Assim como sociólogos descobriram que crianças ficam mais satisfeitas quando entendem seus limites – no lar ou na escola – no mercado de trabalho também se espera que os líderes definam os parâmetros mediante os quais se espera que o trabalho seja realizado.
Regras e diretrizes, especialmente quando criadas com informações valiosas oferecidas por pessoas que serão governadas por elas, não são restritivas. Na verdade, capacitam os indivíduos a compreender que são livres para usar seus talentos e habilidades dentro dos limites estabelecidos. Sem tais regras, os colaboradores podem se sentir confusos, mesmo imobilizados, pelo temor de fazer algo errado.
A alternativa seria o próprio pessoal determinar seus padrões, o que poderia ter resultados caóticos. Provérbios 29.18 nos ensina que, “Não havendo visão, o povo se corrompe…”. Outra versão declara: “Onde não há revelação divina, o povo se desvia, mas como é feliz quem obedece à lei!”
O estabelecimento de regras apenas para controlar pessoas é desmoralizador. As diretrizes devem ser usadas como meio de melhorar a produtividade – e a satisfação – das pessoas em seu trabalho. Líderes fortes e eficientes sabem como equilibrar compreensão e disciplina. E você?
Regras versus Relacionamentos Por Rick Boxx